Uns amaram, outros odiaram. O que EU achei de Quarteto Fantástico | Gaveta

O novo filme do Quarteto Fantástico gerou opiniões divididas, mas para muitos, incluindo o criador de conteúdo, ele representa um avanço significativo para a franquia. Comparado a um filme clássico da Marvel como o primeiro Doutor Estranho, o longa é elogiado por sua qualidade sólida e por finalmente apresentar um Reed Richards verdadeiramente inteligente. Embora não seja perfeito e aparente ter sofrido cortes, a direção de arte e o roteiro contribuíram para uma experiência positiva e envolvente.

A analogia com Doutor Estranho reside na forma como o filme do Quarteto Fantástico se mantém coeso e focado em seu próprio universo, sem a necessidade de múltiplos heróis externos ou tramas excessivamente complexas. Ele segue uma fórmula que, embora já conhecida, é executada com excelência, proporcionando uma experiência confortável e prazerosa, como uma refeição caseira bem preparada. Essa abordagem básica, porém eficaz, é um dos pontos fortes que cativou o público que buscam uma narrativa direta e bem desenvolvida.

Para a surpresa do autor do vídeo, o filme do Quarteto Fantástico revelou-se bastante divisivo entre o público. Apesar de sua recepção pessoal positiva, muitos espectadores, incluindo outros influenciadores, expressaram descontentamento. Essa polarização sugere que o filme pode ser um produto de "ame ou odeie", especialmente devido à sua disposição em abraçar elementos mais absurdos e ridículos, que nem todos estão dispostos a aceitar como parte da narrativa.

O filme opta por uma estrutura narrativa segura, utilizando um recurso comum no cinema para acelerar a exposição da história de origem dos heróis. Em vez de detalhar o surgimento dos poderes, o filme utiliza um vídeo institucional logo no início para situar o público e fornecer rapidamente as informações necessárias. Essa técnica, embora tradicional, é eficaz para despejar muita informação de forma organizada, como visto em outras produções como o novo filme do Superman, permitindo que a trama avance sem atrasos.

O uso de fórmulas narrativas eficientes permite que o filme se concentre em seu desenvolvimento principal, garantindo que o público compreenda o contexto sem longas introduções. Essa abordagem segura, contudo, também pode limitar a ousadia criativa da produção.

Apesar dos acertos, o filme aparenta ter sido vítima de inúmeros cortes na edição, resultando em arcos de personagens que parecem incompletos, como o do Coisa, cuja jornada de aceitação de sua nova forma fica em aberto. Da mesma forma, a personalidade de Johnny Storm, conhecido por ser mulherengo nos quadrinhos, não é devidamente explorada, mesmo com referências pontuais em diálogos. A ausência de cenas completas e a retirada de atores como John Malkovich reforçam a teoria de que o estúdio priorizou uma versão mais segura e básica da história, possivelmente baseada em testes de público que levaram a remoções significativas para garantir a aceitação geral.

Assim como Reed Richards é um mestre da organização, o navegador Opera oferece ferramentas avançadas para organizar abas e otimizar a navegação. Para usuários que abrem dezenas de abas simultaneamente, como o próprio autor do vídeo, o Opera se destaca por suas funcionalidades que facilitam a gestão de múltiplas tarefas e pesquisas, garantindo um fluxo de trabalho mais eficiente e inteligente. Ele foi projetado para aqueles que precisam de um navegador rápido, inteligente e seguro.

Uma das maiores qualidades do novo filme do Quarteto Fantástico é sua coragem em abraçar a essência dos quadrinhos, sem tentar se justificar ou buscar um realismo desnecessário. Diferente de produções que tentam aterrar seus heróis (como os filmes de Batman de Christopher Nolan), este filme não tem vergonha de ser um filme de super-heróis. Ele aceita o "ridículo" inerente ao gênero, como o Coisa usando diferentes roupas ou a inexplicável capa do Superman, porque isso faz parte da diversão e da identidade do universo, proporcionando uma experiência pura de quadrinhos na tela.

A parada é ridícula, porque é ridículo.

Essa abordagem permite que o filme explore sua narrativa com liberdade, sem a necessidade de justificar cada elemento fantástico, o que para muitos fãs do gênero é um alívio. Esse é um filme que se assume como é, entregando a fantasia e a aventura que se espera de uma adaptação de quadrinhos.

O ponto mais elogiado do novo filme do Quarteto Fantástico é, sem dúvida, a forma como Reed Richards é finalmente retratado: o homem mais inteligente que existe. Ao contrário de outras adaptações, o Reed deste filme é consistentemente o gênio das soluções, cuja inteligência parece ser a força motriz por trás de todo o universo futurista que se apresenta. Sua habilidade de planejar e resolver problemas é tão evidente que as outras personagens naturalmente o veem como a fonte de todas as respostas.

A genialidade de Reed Richards transcende suas ações; ela é perceptível pela maneira como as outras personagens interagem com ele. Em qualquer situação de crise, a expectativa é que Reed já tenha um plano A, B ou C, demonstrando sua capacidade de antecipar e resolver desafios complexos. Essa representação autêntica o diferencia de versões anteriores e o estabelece como um líder intelectual insubstituível na equipe.

Além da excelente caracterização de Reed Richards, interpretado por Pedro Pascal, o elenco completo do filme recebe elogios. Joseph Quinn (Johnny Storm), Ebon Moss-Bachrach (Coisa) e Vanessa Kirby (Mulher Invisível) entregam performances convincentes, contribuindo significativamente para a dinâmica da equipe. Apesar dos desafios de um personagem em CGI como o Coisa, a atuação expressiva de Ebon Moss-Bachrach, especialmente através dos olhos, é destacada, solidificando a força do conjunto.

Realmente estamos lidando com o homem mais inteligente que existe.

A direção de arte retrô do filme é um fator crucial para o seu sucesso, otimizando os efeitos visuais e tornando-os mais coesos com a estética geral. Mesmo que alguns efeitos de CGI não sejam perfeitos isoladamente (como pequenos problemas no olhar do Coisa ou na Surfista Prateada), a qualidade da narrativa e o design visual robusto fazem com que essas pequenas imperfeições passem despercebidas. O filme consegue envolver o público a ponto de priorizar a história e a experiência geral sobre a perfeição técnica de cada frame, resultando em uma experiência cinematográfica satisfatória e imersiva.