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    ESTRELAS MÓVEIS | A história do Pretinho Básico contada pelo seu criador | ATL TV

    Pretinho Básico, um programa icônico, celebra 18 anos de existência com uma história rica em adaptações, amadurecimento e proximidade com seu público. O formato "estrelas móveis" foi crucial para o sucesso, permitindo que comunicadores renomados com agendas lotadas pudessem participar esporadicamente, contribuindo com sua expertise e carisma. A longevidade do programa éCreditada à sua capacidade de manter o DNA original, enquanto se adapta às mudanças sociais e tecnológicas, como a ascensão das redes sociais e a necessidade de maior discernimento nas piadas. A relação emotiva dos membros com o programa, bem como a representatividade feminina e a autenticidade das interações, são pilares que garantiram o impacto e a fidelidade da audiência ao longo dos anos. O programa não é apenas um trabalho, mas um espaço de liberdade e conexão, onde a equipe se prepara para entregar conteúdo relevante e impactante, transformando a vida das pessoas e construindo um legado que transcende as ondas do rádio.

    O Conceito de "Estrelas Móveis"

    O conceito de "estrelas móveis" foi fundamental para o nascimento e a longevidade do Pretinho Básico. A ideia surgiu da necessidade de integrar grandes comunicadores da RBS que, apesar de talentosos, tinham suas próprias agendas e programas. Mauad percebeu que não seria viável tê-los no programa todos os dias. A solução foi a criação de um formato flexível, onde esses talentos pudessem participar sem a rigidez de uma presença diária.

    Cada um tem seu programa, tem sua agenda, trabalha muito. Como é que a gente poderia ter eles no programa? Daí eu me lembro do Maurício falar alguma coisa do tipo, eles têm que ser meio móveis, mas são estrelas. Eles não são como nós. Então veio esse nome, o estrela móvel.

    Este modelo permitiu que nomes como Alexandre Fetter contribuíssem com o programa, mesmo tendo outros compromissos. A participação da Rodaika, por exemplo, foi inicialmente inusitada. Ela recountou no programa a história de quando seu marido de então, Fetter, perdeu o cartão de memória com as fotos do aniversário de um ano do filho. A repercussão positiva dessa história no ar a levou a ser convidada para ser uma "estrela móvel" ao lado de Fetter, mesmo sendo concorrentes na época. Essa química inesperada e a liberdade de poder compartilhar histórias pessoais contribuíram para a autenticidade e o carisma do programa.

    Longevidade e Amadurecimento do Programa

    Após 18 anos no ar, o Pretinho Básico se consolidou como um programa de grande alcance e impacto, mantendo seu DNA original. Alexandre Fetter destaca a impressionante quantidade de informações e encontros que o programa proporcionou ao longo do tempo. A longevidade do programa é um testemunho de sua capacidade de se adaptar às transformações sociais e tecnológicas. A era das redes sociais trouxe novos desafios, exigindo maior cuidado com o conteúdo e as piadas, evitando cancelamentos e ofensas. O programa conseguiu navegar essas mudanças, mantendo sua essência de humor e liberdade, mas com um discernimento maior sobre o que é dito.

    A gente nunca perdeu isso e que o Bretin nunca perca isso, porque isso é fundamental.

    A equipe, incluindo a Rodaika, ressalta o amadurecimento coletivo dentro do programa. Ela, que entrou ainda jovem e como mãe, vivenciou o processo de se tornar uma mulher mais experiente no ar. A cobrança interna por um conteúdo de qualidade, que respeite o público e as novas sensibilidades, é constante. A autenticidade e a capacidade de conectar-se com o público, mesmo em momentos de alegria ou tristeza (como a perda de amigos da equipe), são elementos cruciais para a fidelidade da audiência. O programa serve como um "recreio", um espaço onde a equipe se sente à vontade para expressar suas personalidades, criando uma experiência compartilhada que transcende o simples entretenimento.

    A Importância da Representatividade Feminina

    A presença feminina no Pretinho Básico, especialmente através da Rodaika, trouxe uma camada importante de representatividade e discussões sociais. Ela compartilha como sua experiência no programa, ao lado de homens que também se esforçavam para mudar e serem mais conscientes, a modificou, inclusive, como mãe de um menino.

    Para mim, essa percepção, ela foi muito mais clara por causa do pretinho, por estar ali como a mulher representativa e por estar diante de homens que também estavam fazendo esse esforço para melhorar nesse sentido.

    O programa permitiu discussões sobre machismo e preconceito de uma forma que a televisão tradicional frequentemente não consegue, devido ao tempo limitado e aos roteiros restritos. No Pretinho Básico, há a liberdade para abordar esses temas de maneira mais orgânica e profunda. As ouvintes se sentem representadas, buscando na voz de Rodaika uma validação de suas próprias experiências e uma defesa de seus pontos de vista. Essa dinâmica criou um espaço onde a mulher se sente ouvida e tem suas preocupações validadas, reforçando o papel do programa como uma plataforma para conversas relevantes e necessárias para a sociedade.

    A Relação com o Público e a Cultura Gaúcha

    O Pretinho Básico mantém uma relação estreita e autêntica com seu público, que se reflete em diversos aspectos da cultura gaúcha e na vida cotidiana. A capacidade de criar bordões que se popularizam, como "Vai comer churrasco, borbom", demonstra o impacto do programa na linguagem e no imaginário das pessoas.

    "Vai comer churrasco, borbom". Aí aí eu digo: "Bah, estourou, estourou". Quando o cara já começa a ter uma intimidade com o bordão, o bordão do cara, só para dizer assim, eu escuto pretinho, viu?

    A inclusão de personagens como o "Nego Velho", que invariavelmente "vence" todas as discussões e situações, cria um senso de identidade e humor que ressoa fortemente com os ouvintes. A narração de piadas e histórias, como a do esqueleto de dinossauro ou a das aventuras no Pantanal, exemplifica a forma como o programa utiliza o humor para criar uma conexão genuína. A equipe do Pretinho Básico não se limita a ser apenas colegas de trabalho; eles compartilham momentos de alegria e tristeza, participando de festas e velórios juntos, o que fortalece a autenticidade e a intimidade com o público. Essa proximidade permite que o programa se torne parte da vida das pessoas, transcendendo o simples entretenimento e criando uma comunidade fiel.

    Takeaways

    1. Formato Inovador: O Pretinho Básico utilizou o conceito de "estrelas móveis" para integrar grandes talentos com agendas cheias, garantindo flexibilidade e diversidade de vozes no ar.
    2. Adaptação e Longevidade: Ao longo de 18 anos, o programa conseguiu manter sua essência enquanto se adaptava a mudanças sociais e tecnológicas, como a ascensão das redes sociais e a necessidade de maior discernimento nas piadas.
    3. Representatividade Feminina: A presença feminina, destacada pela Rodaika, promoveu discussões importantes sobre temas como machismo e preconceito, dando voz às mulheres e gerando identificação com o público.
    4. Autenticidade e Conexão: A proximidade da equipe, tanto em momentos de celebração quanto de luto, e a criação de bordões populares, demonstram a forte relação do programa com seu público, tornando-o parte da experiência de vida dos ouvintes.
    5. Impacto Social: O Pretinho Básico não é apenas entretenimento; ele se tornou um espaço de liberdade para debates, reflexões e transformações na vida das pessoas, especialmente através da maneira como aborda temas relevantes e atua como uma voz para a sociedade.

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