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    Cancelei o Cursor AI e Windsurf AI

    Este artigo explora as razões pelas quais o autor descontinuou o uso das ferramentas de desenvolvimento Cursor AI e Winds AI, optando por retornar ao VS Code com Copilot. O autor, com 15 anos de experiência em desenvolvimento e tendo lançado seu primeiro aplicativo em 2013, compartilha lições valiosas sobre a importância de entender os conceitos fundamentais de desenvolvimento de software e a não dependência de ferramentas específicas. Ele enfatiza que a adesão a práticas de componentização permite uma maior flexibilidade e resiliência no processo de criação de aplicativos, independentemente da ferramenta utilizada. Além disso, o artigo aborda os riscos associados à dependência de plataformas de terceiros, especialmente aquelas baseadas em navegadores ou startups, que podem alterar suas políticas ou enfrentar problemas inesperados, como mudanças de preço ou aquisições. Por fim, é apresentada uma análise de custo-benefício que justifica a escolha do VS Code Copilot, destacando suas vantagens em termos de recursos e precificação.

    Não construa sua casa em terreno alugado

    O autor apresenta a metáfora de "não construir sua casa em terreno alugado" para ilustrar a importância de não se prender a uma única ferramenta de desenvolvimento. Ele argumenta que depender exclusivamente de uma ferramenta, especialmente de startups ou plataformas no-code, pode ser arriscado, pois a empresa responsável pode mudar as regras do jogo, como preços ou funcionalidades, ou até mesmo falir. Isso foi um problema frequente no passado com ferramentas no-code como o Bubble, onde usuários ficavam presos a uma plataforma sem acesso ao código-fonte, tornando a migração para outras tecnologias extremamente difícil e cara.

    Eu não recomendo em hipótese alguma que você use isso aqui, ah, eu posso muito bem baixar o código fonte, cara, que que adianta você baixar o código fonte, por exemplo, do lavable se você não sabe como foi feito aquilo? Não adianta nada. Quem é programador sabe sabe que é muito mais difícil você refatorar um código do que você criar do zero.

    Existem dois tipos principais de ferramentas: as baseadas em navegadores, como Lavable e Raplets, que o autor desaconselha fortemente, e os editores de código ou extensões, como Winds, Cursor, VS Code (com Copilot), Try e Argument. A principal crítica às ferramentas baseadas em navegador é que elas abstraem muito o conhecimento do desenvolvedor, tornando a refatoração do código-fonte baixado mais complexa do que a criação do zero. Já os editores de código, em sua maioria, são "forks" do VS Code, adicionando inteligência artificial. Para o autor, a escolha entre eles é indiferente, desde que o desenvolvedor domine os conceitos de componentização e arquitetura mínima de software.

    Entenda os conceitos e utilize a componentização extrema

    Uma das reflexões centrais do autor é a importância de compreender os conceitos fundamentais do desenvolvimento, em vez de se focar apenas nas ferramentas. Ele utiliza a metáfora de que "um homem que dirige, dirige qualquer carro". Isso significa que, se você entende os princípios da anatomia e arquitetura de um software, qualquer ferramenta se torna apenas um meio para atingir um fim. Muitas pessoas ficam pulando de uma ferramenta para outra quando surgem erros, em vez de aprofundar seu conhecimento sobre o processo de criação de software.

    O autor enfatiza a técnica de componentização extrema, que consiste em dividir o aplicativo em partes menores e independentes. Ao aplicar essa abordagem, é possível fornecer à inteligência artificial apenas o escopo necessário para cada tarefa, minimizando erros e aumentando a eficiência. Essa metodologia é a razão pela qual o autor nunca precisou trocar de ferramenta, mesmo tendo utilizado o Winds Surf desde outubro, o Cursor desde janeiro, e o VS Code (com Copilot) há muito mais tempo. A componentização garante que a IA receba prompts pequenos e específicos, tornando a geração de código mais precisa e a depuração mais fácil. Por outro lado, enviar um prompt gigantesco para a IA, esperando que ela faça tudo sozinha, inevitavelmente resultará em erros.

    Precificação do Cursor AI e Winds AI e a vantagem do VS Code Copilot

    O autor detalha os motivos financeiros e de desempenho que o levaram a cancelar as assinaturas do Cursor AI e do Winds AI em favor do VS Code Copilot. Ele apresenta uma análise comparativa de custos para 500 prompts, utilizando como base os modelos de IA mais poderosos, como o Cloud Sonnet 4.

    Ferramenta Custo por 500 Prompts (Modelo Premium) Observações
    Winds AI $15 - $20 Oferece o modelo Claude 3.7. O autor notou lentidão nas requisições, com mensagens como "essa requisição está demorando mais do que o esperado".
    Cursor AI $44 (baseado em 225 requisições por $20 no plano Pro) Falta de clareza na quantidade de requisições por preço. A ferramenta teve problemas de credibilidade devido a mudanças inesperadas na precificação e na definição de "requisições ilimitadas" para o modo automático, resultando em menos requisições para modelos premium pelo mesmo preço. O autor também relata problemas de 'time out'.
    VS Code Copilot $17 (para 300 prompts de modelos poderosos como GPT-4.1) Oferece GPT-4.1 ilimitado. O plano Pro Plus por $39 dá acesso a 1500 prompts do modelo mais forte (Cloud Sonnet 4), tornando-o significativamente mais barato para uso intensivo. A Microsoft, como proprietária do VS Code e acionista da OpenAI, tem um modelo de negócios diferente das startups, focando na coleta de código para melhorar seus modelos e integrar IA em todo o seu ecossistema (Windows, Excel, Word), o que justifica a oferta "ilimitada" e a confiabilidade.

    Apesar de o Winds AI ser ligeiramente mais barato em alguns modelos, o VS Code Copilot se destaca pela oferta de GPT-4.1 ilimitado e uma precificação mais competitiva no plano Pro Plus. Esses fatores, combinados com a confiabilidade e o escopo de uma bigtech como a Microsoft, foram decisivos para a mudança, uma vez que a abordagem de componentização permite ao autor obter excelentes resultados mesmo com modelos de IA mais "fracos" quando o escopo é bem definido.

    O caso Winds Surf e a importância da não dependência

    O autor destaca o recente caso do Winds Surf como um exemplo prático dos riscos de depender de uma ferramenta. O Winds Surf estava em negociações para ser adquirido pela OpenAI por $3 bilhões, mas o negócio não se concretizou. Em vez disso, o Google interveio e adquiriu os criadores do Winds Surf – os CEOs e as principais mentes por trás da ferramenta – por $2,4 bilhões. Essas pessoas agora trabalharão no Google, deixando o Winds Surf sem seus arquitetos originais.

    A empresa vai continuar existindo, mas agora com pessoas que talvez não tenham tanto conhecimento assim, cara, é só o meu julgamento, posso estar completamente errado. Mas isso é um fato que aconteceu e que serve de alerta quando eu falo o seguinte: "Não construa o seu terreno em não construa a sua casa em um terreno alugado". Quando você entende o processo de componentização, quando você entende os fundamentos, você não fica dependente de ferramenta nenhuma.

    Embora o Winds Surf continue funcionando, a perda de sua equipe principal pode comprometer seu desenvolvimento e qualidade futura. Esse evento reforça a lição de não construir a "casa em terreno alugado", ou seja, não atrelar seu projeto ou negócio a uma única ferramenta. Para o autor, dominar a componentização e os fundamentos do desenvolvimento permite que um programador seja independente da ferramenta, podendo migrar entre elas sem grandes dificuldades, pois o conhecimento conceitual prevalece sobre a especificidade da plataforma.

    Takeaways

    1. Entenda os Conceitos Fundamentais: Mais importante do que dominar uma ferramenta específica é compreender os conceitos básicos de desenvolvimento de software, como a anatomia de um software e a arquitetura de aplicações. Isso permite adaptar-se a qualquer ferramenta e evitar a frustração de "pular de galho em galho" quando uma ferramenta não atende às expectativas.
    2. Utilize a Componentização Extrema: Quebrar o aplicativo em partes menores e independentes (componentização) otimiza o uso de ferramentas de IA. Ao fornecer prompts menores e mais focados, a IA tem maior precisão e menor probabilidade de erros, facilitando o desenvolvimento eficiente.
    3. Não Dependa Excessivamente de uma Ferramenta: Evite construir sua "casa em terreno alugado". Ferramentas, especialmente as de startups ou baseadas em navegador, podem mudar preços, funcionalidades ou até mesmo encerrar suas operações, prejudicando seu projeto. A flexibilidade e a capacidade de migrar para outras opções são cruciais.
    4. Análise de Custo-Benefício: Avalie as ferramentas com base em seu desempenho, custos e modelo de negócios da empresa provedora. O VS Code Copilot se destacou pela sua capacidade de oferecer GPT-4.1 ilimitado (para tarefas mais simples) e um plano mais robusto para modelos premium, suportado pelo modelo de negócios da Microsoft, que visa coletar dados para melhorar seus modelos de IA em todo o ecossistema.

    References

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